Pela terceira vez apenas no mês de maio, um grupo de rodoviários decidiu nesta terça-feira, 27, fazer uma nova paralisação de 24 horas no Rio de Janeiro.
A paralisação começou à meia-noite desta quarta-feira, 28. Membros do Sindicato de Trabalhadores em Transporte Urbano (Sintraturb) decidiram acatar a determinação da Justiça de colocar 30% da frota na rua. O grupo reivindica um reajuste salarial de 40% e pede o fim da dupla função — quando motoristas também trabalham como trocadores.
Dois milhões de pessoas devem ser afetadas pela greve na capital fluminense. A Prefeitura do Rio e concessionárias de transportes informaram que vão colocar em prática um plano de contingência para diminuir os impactos da paralisação.
Em São LuÃs, no Maranhão, 100% da frota foi paralisada nesta terça-feira, 27. A circulação dos ônibus, no entanto, está prejudicada desde a última quinta-feira, 22. A categoria argumenta que não houve avanço nas negociações entre trabalhadores e patrões em relação a uma proposta de reajuste salarial. Cerca de 740 mil pessoas serão afetadas em São LuÃs e região metropolitana.
Em Salvador, na Bahia, motoristas também optaram pela paralisação, que deve atrapalhar o cotidiano de cerca de 1,5 milhão de pessoas. Os rodoviários querem 16% de aumento salarial; reajuste do vale-alimentação; inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação do plano odontológico.
Os rodoviários de Florianópolis aderiram à paralisação nesta quarta-feira, 28. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) informou que as nove empresas de ônibus da região e os cinco mil funcionários aderiram à greve de 24 horas.