O diretor de Urgência e Emergência, Eduardo Cristófoli Silva, vê o homicídio ocorrido na UPA como um fato pontual, mas acredita que ele precisa ser refletido. "Marcamos essa reunião para discutir sobre implementação de melhorias. Normalmente pensamos em melhorias de todos os setores, também o de segurança e vamos avaliar se teria alguma coisa diferente a ser feita", comentou na manhã desta quarta-feira (24).

Segundo a Divisão de Urgência e Emergência, todas as unidades que funcionam 24 horas - UPA do Sabará, Pronto Atendimento Municipal (PAM), Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Leonor - possuem a presença constante dos guardas municipais. Já no caso dos postos do Maria Cecília e União da Vitória, que também funcionam no período noturno, mas fecham na madrugada, as equipes fazem rondas periódicas.

No mês de abril, a UBS do Leonor registrou problemas de assaltos, o que gerou uma onda de insatisfação por parte dos servidores e também dos pacientes. Por causa dos crimes, os guardas foram colocados na unidade 24h. Silva não tinha na manhã desta quarta-feira o levantamento do número de ocorrências criminais registradas nas unidades, mas afirmou que elas são esporádicas.

"Com a presença dos guardas, nós temos uma segurança satisfatória. Quando ocorre um evento excepcional como esse [em que o adolescente morreu], poderia ter uma segurança muito mais reforçada, inclusive com guarda armada, mas dificilmente teríamos um retrospecto diferente", avaliou.

A reunião será realizada às 9h da próxima segunda-feira.