Os funcionários do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) poderão aderir ao segundo Plano de Demissão Voluntária (PDV) da gestão Beto Richa (PSDB), anunciado nesta quinta-feira (17). O governo estima gastar R$ 30 milhões com as rescisões.

Por trás da medida, está a intenção de reduzir custos. A ideia é de que, ao mesmo, 150 servidores sejam desligados, abrindo vaga a outros 400, com salários menores.

De acordo com o governo estadual, a substituição dos profissionais no fim da carreira por novatos acarreta em uma economia de R$ 9 milhões por ano na folha de pagamento. São, conforme divulgado, R$ 732 mil por mês a menos na folha.

O Instituto Emater atua com extensão rural e é vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. O plano se volta àqueles que têm de 35 a 40 de trabalho no local e cerca de 60 anos.

O primeiro PDV anunciado pelo governo estadual no comando de Richa foi na Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), com destinação de até R$ 80 milhões para as rescisões.

O decreto que vai regulamentar o PDV deve ser publicado em Diário Oficial até 30 de setembro, segundo o Executivo. Os servidores que aderirem ao plano serão exonerados até 29 de fevereiro de 2016, e a nomeação dos novos funcionários, que já fizeram concurso em 2014, está prevista a partir de 1º de março de 2016.

Desde janeiro, em virtude de um decreto do governador Beto Richa, novos concursos públicos e contratações estão barrados no estado. Entretanto, o mesmo decreto esclarece que o governador pode autorizar, excepcionalmente, novas contratações.

Os novos servidores serão estatutários e não celetistas como são os profissionais que devem aderir ao plano. Isso também implica economia, uma vez que elimina o pagamento de encargos sociais por parte da Emater.

Fonte: http://g1.globo.com/pr