Pesquisa Nacional de Saúde revela que 5 milhões de pessoas foram vítimas de acidente de trabalho entre 2012 e


O Fórum Nacional das Centrais Sindicais em Saúde do Trabalhador, composto pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) e demais centrais, CGTB, CTB, CUT, FS e NCST, realizou na segunda-feira (09), na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em São Paulo, sua 31ª reunião ordinária em que foram divulgados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).

Com a PNS, o movimento sindical terá acesso a dados concretos quanto ao número de acidentes de trabalho que ocorrem no país. Desta forma, a luta pela prevenção e diminuição dos casos ganha o reforço das informações de âmbito nacional realizadas pelo Ministério da Saúde/FIOCRUZ em parceira com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e deverá ter uma periodicidade de cinco anos. A íntegra da pesquisa pode ser acessada pelo site http://www.pns.icict.fiocruz.br.

No encontro, a UGT assumiu a coordenação do Fórum pelos próximos seis meses, já que essa é uma tarefa itinerante entre as centrais.

Durante a reunião, o Fórum, que conta com a assessoria do DIEESE e do DIESAT (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho), debateu um encontro realizado no dia 03 de novembro, com José Lopez Feijoó, à frente da Secretaria Nacional do Trabalho do Ministério do Trabalho Emprego e Previdência, ocasião em que foi entregue o manifesto das centrais que exige do governo um posicionamento favorável aos trabalhadores, principalmente em relação às ações patronais que visam o desmonte dos fóruns tripartites, pois, ora eles não participam efetivamente ou não validam o que fora acordado, muitas vezes, depois de anos de estudo e trabalho.

Outro tema que o fórum das centrais sindicais se debruçou foi sobre a demanda de violação de direitos trabalhistas que vem causando espanto e indignação a todos do movimento. “As investidas hoje da bancada patronal na câmara dos deputados buscando a suspensão das normas de segurança e saúde é um absurdo que tem que ser denuncia e combatido,” enfatizou Washington Aparecido dos Santos, representando a UGT.

Fonte: UGT