As eleições para renovação de mandato da diretoria do Sindismed - Sindicato dos Servidores Municipais de Medianeira (entidade filiada à UGT), região oeste do Paraná, marcou o início de uma nova era para o sindicalismo paranaense.

Numa disputa acirrada e sem a mínima ética por parte de dirigentes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), os servidores rejeitaram a atuação daquela central sindical, membros do PT (Partido dos Trabalhadores) e até do MST (Movimento dos Sem Terra), e reelegeram a atual presidente do sindicato, a companheira Ezalda Glair Drehmer de Lara.

O processo eleitoral do Sindismed ocorreu nos dias 23 e 24 de novembro, e foi coordenado por dirigentes da Fesmepar - Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Paraná (filiada à UGT) e acompanhado por dirigentes da Regional Oeste da UGT-Paraná.

Presente durante todo o processo eleitoral, a secretária para Assuntos dos Servidores Públicos da UGT-PARANÁ, Sônia Marchi, comentou as dificuldades enfrentadas. "Tentaram de todas as formas denegrir a imagem da companheira Ezalda e da diretoria do sindicato, mas os servidores de Medianeira deram uma verdadeira lição de democracia nesse pessoal e disseram não ao peleguismo", desabafou Sônia.

O secretário nacional dos Servidores Públicos da UGT e presidente da Fesmepar, Luiz Carlos Silva de Oliveira, comemorou a vitória. "Mostramos que, apesar de estarmos em menor número de pessoas, a união é que prevalece. Estão de parabéns a diretoria do Sindismed e todas as entidades filiadas à Fesmepar e à UGT que participaram ativamente dessa eleição".

A presidente reeleita do Sindismed, Ezalda Lara, agradeceu a todos os servidores que confiaram no trabalho da atual direção e também aos dirigentes de outras entidades que apoiaram efetivamente a chapa 1 do sindicato. "Esse voto de confiança depositado nas urnas pela categoria, nos dá ainda mais respaldo para continuarmos o bom trabalho em prol da valorização de cada servidor e servidora pública de nosso município. Queriam tomar de assalto nossa entidade - que sempre lutou por melhores condições aos representados, com falsas promessas e o pior de tudo: querendo transformar o sindicato numa extensão de certo partido político envolvido em denúncias de corrupção. Mas aqui a corrupção não vai se instalar de jeito algum", disparou a presidente.

O presidente da UGT-Paraná, Paulo Rossi, fez questão de cumprimentar a reeleição da companheira Ezalda. "Essas companheiras e companheiros valorosos do Sindismed, mostraram que é possível sim, enfrentar as provocações e o poder econômico e vencer com propostas e sem demagogia".

Fonte: UGT Paraná