Definidos os novos diretores das escolas estaduais


O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Londrina divulgou ontem os nomes dos diretores eleitos para as escolas estaduais da região. A relação está disponível no site do NRE. Apenas quatro escolas terão segundo turno, marcado para o dia 18 de dezembro. 

O mandato de diretor é de quatro anos e o seu trabalho será avaliado pela comunidade após dois anos no cargo. O primeiro turno das eleições foi realizado em 3 de dezembro.

Durante o processo, todos os candidatos tiveram oportunidade de apresentar seus planos de ação. 

Uma escola de Cambé, duas de Rolândia e uma Centenário do Sul voltarão às urnas porque a eleição não atingiu o número mínimo de participação, que é de 35% dos inscritos para votar. A chefe do Núcleo, Lúcia Cortez, acredita que nestas escolas faltou divulgação do processo eleitoral. "Nas quatro escolas a eleição era com chapa única, por isso acredito que faltou divulgação junto à comunidade", avaliou Lúcia. Caso não tenham quórum novamente, no início do ano um diretor provisório será indicado e uma nova eleição será marcada para abril de 2016. 

Lúcia avaliou como positiva a participação em geral da comunidade escolar no processo. A chuva atrapalhou um pouco a participação, principalmente nas escolas localizadas nos distritos, mas não chegou a comprometer a votação. "Em Londrina nós conseguimos eleger 100% da nova diretoria com grande participação da comunidade." 

Este ano, as votações tiveram mudança no peso dos votos, fato que democratizou ainda mais a decisão, na opinião da chefe do Núcleo. "O voto universal, com o mesmo peso para todos os eleitores, sejam professores, funcionários, pais ou alunos com mais de 16 anos, foi uma mudança nas eleições deste ano que democratizaram ainda mais a decisão." 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Márcio André Ribeiro, também considerou positivo o processo, apesar do sindicato defender que o voto dos professores e servidores tivesse o mesmo peso do que o da comunidade. "Era mais justo manter o voto equilibrado em que as partes da comunidade e dos servidores e professores tivessem o mesmo peso", afirmou. 

A preocupação da APP-Sindicato era que houve intervenções políticas externas. "A nossa preocupação é que as comunidades escolares se transformem em redutos eleitorais." Segundo Ribeiro, o sindicato também defendia o voto equilibrado com o argumento de que a comunidade escolar, às vezes, não tem o entendimento pedagógico e conhecimento dos candidatos. (Colaborou ThamirisGeraldini/Grupo Folha)

Fonte: Folha de Londrina