A greve dos servidores públicos de Maringá segue pelo terceiro dia seguido, nesta quinta-feira (31). Escolas, creches e postos de saúde seguem fechados ou com atendimento parcial; o lixo está acumulado em ruas de boa parte da cidade.
Na quarta-feira (31), os trabalhadores pediram 11,08% de reajuste salarial, em pagamento parcelado, com 8% imediatos.
A prefeitura recusou e afirmou que só poderia fazer o pagamento imediato de 4%, com concessão de 3% em novembro. Nada foi aceito.
"Nós não temos condições de avançar. A situação é crítica do país, atingiu as contas públicas, e nós estamos agindo dentro da responsabilidade, dentro do que é possível oferecer, que é um valor que o município entende que pode pagar este ano", afirma o chefe de gabinete da prefeitura, Luiz Carlos Manzato.
Para o sindicato, administração municipal tem condições de pagar a reposição da inflação. "Nós sabemos que a cidade arrecada muito, é uma cidade rica, e tem condições de repor a inflação para os nossos servidores. A greve vai continuar", diz a presidente do sindicato, Iraídes Baptistoni.
A prefeitura informou que vai descontar os salários dos servidores que estão em greve e, além disso, retirará gratificações deles. Os trabalhadores também podem perder o direito a férias de 30 dias.
Fonte: http://g1.globo.com/