Espaços interditados na rede municipal


 Na rede municipal de educação, 76 escolas foram afetadas pela chuva de janeiro do ano passado em todas as regiões de Londrina, conforme balanço feito pela secretária de Educação na gestão passada, Janet Thomas. Até o último mês de dezembro, algumas unidades ainda mantinham espaços interditados. Uma delas é a Escola Municipal Maria Carmelita Vilela Magalhães (centro), que teve a cozinha, refeitório e sala de informática fechados. A secretária calculava em R$ 320 mil os custos com a reforma. 


No Jardim Bandeirantes (zona oeste), os alunos da Escola Municipal Doutor José Hosken de Novaes foram acomodados no Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros, no mesmo bairro, e o 4º e 5º anos deverão continuar no espaço provisório durante este ano. Já os alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Sandra Regina Maximiano Leme, no Jardim Santa Rita (zona oeste), foram acomodados na Comunidade Evangélica Deus Vivo, mas a expectativa era que retornassem à unidade em 2017, após a conclusão das obras. 

Conforme afirmou Janet em matéria publicada pela FOLHA em dezembro, alguns processos licitatórios para reforma das escolas não foram adiante por falta de interessados. A prefeitura também solicitou recursos ao governo federal para recuperação do Centro Municipal de Educação Infantil Tião Balalão, no Conjunto Cafezal (zona sul), da Escola Municipal Maestro Roberto Pereira Panico, no Jardim Belo Horizonte (zona leste), Escola Municipal Salim Aboriham, no Conjunto Luiz de Sá (zona norte), Escola Municipal Mabio Gonçalves Palhano, no Conjunto Ouro Branco (zona sul), além da Maria Carmelita. O governo, no entanto, negou o pedido alegando que os estragos não foram decorrentes da chuva. 

A reportagem solicitou à assessoria de imprensa da prefeitura um levantamento das escolas que ainda esperam por reformas, mas não obteve resposta até o fechamento da edição.

Fonte: Folha de Londrina