UGT se mobiliza em Dia Nacional de Paralisação


O Dia Nacional de Paralisação, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contou com a adesão e o apoio de entidades filiadas a União Geral dos trabalhadores (UGT) em todo o País,numa demonstração dainsatisfação da sociedade e dos trabalhadores com as preopostas do Governio encaminhadas ao Congresso. tais como o Sindicato dos Motoboys, que fizeram ato nas principais vias da cidade de São Paulo, o Sindicato dos Condutores e o Siemaco, que é a entidade que representa os trabalhadores em asseio e conservação.

Os Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de SP mobilizaram 17 empresas da capital e da EMTU (regiões de Guarulhos, Alto Tietê, ABCD e na Baixada Santista) iniciando o ato da 0h até por volta das 8h. A paralisação dos motoristas de ônibus da Capital paulista foi fundamental, pois  levou milhares de trabalhadores a refexão em relação as propostas do que est~çao em pauta no Congresso. 

O Siemaco, nem esperou o sol nascer para mobilizar trabalhadores e trabalhadoras da limpeza urbana do Alojamento São Miguel Paulista, empresa Soma, até a Garagem Barra Funda, empresa Inova. Assim, milhares de garis só saíras as ruas depois das 8hs.

O Sindicato dos Motoboys reuniram centenas de trabalhadores que, em carreata pelo Corredor Norte Sul Avenida e 23 de Maio, conseguiram mandar o seu recado para os parlamentares que insistem em aprovar medidas que contrariam os interesses da classe trabalhadora e das sociedade em geral. “Não vamos aceitar essas medidas que o Governo Federal quer empurrar goela abaixo da sociedade”, discursou Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, presidente do Sindicato dos Motoboys.

Canindé Pegado, secretário Geral da UGT enfatizou que os trabalhadores estão sozinhos nessa luta, pois a imprensa é contra, os patrões não gostam de trabalhador, o judiciário segue a mesma tendência e os parlamentares insistem em votar propostas que visam prejudicar não só a classe trabalhadora, mas toda a sociedade. “Reformas precisam existir, mas da forma que está apresentada pelo Governo não dá para aceitar, pois antes de votar esses projetos, é preciso abrir diálogo com a sociedade, isso é democracia”, disse o dirigente.

A UGT se mobilizou também em outros estados da federação. Sindicatos ugetistas promoveram ações em Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pará e Rio de Janeiro. “Este é um ato que pode ser considerado o início das ações populares contra as medidas apresentadas pelo Governo Federal”, enfatizou Ricardo Patah, Presidente nacional da UGT.

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT,  ressaltou que a central é uma entidade que não aceita que os direitos da população sejam retirados ou diminuídos, a proposta da UGT é que esses temas tenham amplo diálogo com a sociedade. “É uma irresponsabilidade fazer uma proposta dessas sem dialogar, da forma que está sendo feito não é democrático e sim uma imposição”, finalizou. A UGT representa 10 milhões de trabalhadores, 1350 sindicatos e é a segunda maior central do País.