Diretores de Escola, professores e servidores municipais não se cansam de denunciar a empresa SP Alimentação por irregularidades no fornecimento da merenda escolar aos alunos da rede municipal de ensino.

Na última terça-feira (dia 10) a empresa foi denunciada novamente, só que desta vez pela entrega de maças estragadas na Escola Municipal Eugênio Brugin, no Conjunto São Lourenço, zona sul. Aproximadamente 420 alunos ficaram sem a fruta que seria entregue como sobremesa.

Na quarta-feira (dia 11) a Prefeitura protocolou na empresa um pedido de esclarecimento, o qual deverá ser respondido até segunda-feira (dia 16). Hoje, porém, vence o prazo dado pela Prefeitura para que a SP Alimentação se pronunciar a respeito dos problemas registrados na entrega de carnes.

O maior contrato de terceirização firmado pela administração do ex-prefeito petista Nedson Micheleti já se mostrou por diversas vezes prejudicial ao município. As merendeiras foram todas deslocadas para outras funções, os professores e servidores das escolas ficaram sem local para fazer uma refeição rápida (a cozinha das escolas virou território proibido para os professores) e a qualidade e a quantidade da merenda passa longe de ser a ideal. Não podemos nunca nos esquecer de que a merenda escolar é servida a crianças. Enquanto os problemas jurídicos e os entraves burocráticos se arrastam, os alunos da rede municipal ficam expostos aos problemas com o fornecimento da merenda que é consumida todo dia. É um assunto sério, onde não pode haver falhas, nem justificativas. Um erro pode colocar em risco a saúde de dezenas ou centenas de crianças.