Segundo o sindicato, 60% dos servidores estão em greve. O INSS afirmou que eram 10% em Curitiba e 5% no interior do estado
Em uma reunião nesta quarta-feira (8) os servidores federais do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) decidiram continuar com a greve iniciada no dia 16 de junho e não há data definida para que o movimento seja encerrado. No sábado (11) vai haver uma assembléia em BrasÃlia, na qual grevistas de todo o paÃs discutiram os resultados da paralisação e o futuro do movimento.
De acordo com Jaqueline Mendes Gusmão, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social no estado do Paraná (SindiPrevsPR), a greve não será encerrada no sábado, pois – caso seja essa a resolução da assembléia – a questão será discutida em cada estado. “Nós queremos voltar ao trabalho, mas para isso é preciso que haja evolução nas negociações com o governo federal”, disse Jaqueline.
A principal motivação da greve foi a alteração das horas de trabalho de 30 para 40 horas semanais. Os manifestantes também reivindicavam melhores condições de trabalho e que os candidatos aprovados nos últimos concursos públicos sejam chamados.
Já o INSS considerou que a paralisação era ilegal e que os funcionários estavam faltando ao trabalho, e por isso eles terão descontos nos salários ao final da greve.
No entanto, o sindicato afirmou que a questão será negociada após o encerramento da paralisação. “Normalmente acontece a reposição do trabalho e não existem descontos”, afirmou a presidente do SindiPrevsPR.
Segundo Jaqueline, a paralisação atingia 60% dos servidores federais e o movimento continuava forte. Mas os dados do sindicato eram divergentes dos que foram apresentados pela assessoria de comunicação do INSS.
A gerência executiva de Londrina (que inclui também as agências das cidades Ivaiporã, Apucarana, Arapongas, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Bandeirantes, Rolândia e Cambé) possui dez agências, e o atendimento à população estava normal nas duas que tiveram funcionários que aderiram ao movimento.
Os segurados que têm perÃcias marcadas, devem comparecer. Os médicos não estão em greve e o serviço está ocorrendo normalmente. As pessoas que precisarem agendar consultas, devem ligar para o telefone 135.
Fonte: Jornal GAZETA DO POVO