A Irmandade Santa Casa de Londrina (Iscal) e a Prefeitura de Londrina não assinaram ontem o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), como estava previsto, para pagar a rescisão contratual dos 736 funcionários do Programa de Saúde da Família (PSF). Na reunião realizada na Câmara de Vereadores, com a presença de representantes dos dois lados, além da Delegacia Regional do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, ficou definido que ambas as partes irão analisar o documento. Um novo encontro foi marcado para a próxima quinta-feira.

Segundo o delegado do Trabalho, Dorival Silvestre Arantes, apesar da assinatura não ter acontecido, a expectativa é de que tudo seja resolvido na próxima reunião. Os funcionários foram demitidos em maio, quando a administração do PSF passou da Iscal para o Centro Integrado de Apoio Profissional (CIAP).

O valor dos pagamentos divide Iscal e Prefeitura. Ontem o superintendente da irmandade, Fahd Haddad, apresentou um cálculo de R$ 3,6 milhões, incluindo aviso prévio e outros benefícios. Mas esse valor é contestado pela Prefeitura. O controlador municipal, Milson Círiaco Dias, informou que durante a semana será feita uma avaliação. “Todos os valores que deveriam ser pagos no momento da rescisão serão. Depois veremos quanto às multas pelos atrasos”, disse.

Fonte: Jornal de Londrina