Depois de mais de três horas de reunião, Santa Casa, Prefeitura, Ministério Público do Trabalho e Sindicato da Saúde (Sinsaúde) não chegaram ontem a um acordo sobre a situação dos 730 funcionários do Programa Saúde da FamÃlia (PSF), que foram transferidos do convênio com a Santa Casa para outro, com o Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap). Depois da reunião, realizada na Câmara Municipal, foi marcada uma nova rodada de negociações para hoje, à s 10 horas, no MP do Trabalho, com os assessores jurÃdicos das entidades envolvidas, numa nova tentativa de firmar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Todas as partes concordaram com a proposta da Prefeitura, que se comprometeu a pagar parte da rescisão, cerca de R$ 2 milhões. Ficariam de fora do acordo o aviso prévio e a multa pelo atraso na homologação das demissões. Somados, o valores referentes a esses dois direitos chegam a R$ 1,6 milhão, o que eleva o valor devido aos trabalhadores para R$ 3,6 milhões. Segundo o procurador do Trabalho Luiz Carlos Fabri o que impediu a assinatura do TAC foram dois “considerandos”, que não implicariam em responsabilidade futura.
FONTE: Jornal de Londrina