No Dia Nacional de Prevenção a Acidentes de Trabalho, lembrado nesta segunda-feira (27), a Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social rememora um marco histórico: desde 1972 o país conta com um serviço obrigatório de segurança e medicina do trabalho em empresas com mais de 100 funcionários, sendo o primeiro a tomar essas providências.

No Paraná, os números de problemas envolvendo este tipo de situação subiram 35,8% entre os anos de 2006 e 2007. Com base dos últimos dados divulgados pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DataPrev), os registros de ocorrência saltaram de 37.574 para 51.047 no período de um ano. O objetivo é definir políticas públicas que garantam segurança aos trabalhadores.

As políticas públicas, até o momento, se mostraram ineficazes. Os números continuam a subir, o que demonstra a falha dos governos e o desrespeito das empresas. Para piorar a situação, os números apresentados pela Dataprev só registram os segurados do INSS. No caso de Prefeituras que possuem sistema próprio de previdência (como no caso de Londrina) esses números não são computados.

Em relação a Londrina, os Servidores Públicos Municipais de Londrina não tem nada a comemorar. Desde a posse do ex-prefeito Nedson Micheleti do PT, que todos os programas de saúde voltados para o servidor foram desmontados. Somente para ilustrar, o cargo de Técnico de Segurança do Trabalho está em extinção na Prefeitura. Hoje existe somente um Técnico de Segurança para 7500 servidores espalhados por mais de 230 locais de trabalho.

Não adianta a Administração Pública Municipal cobrar assiduidade, desempenho, comprometimento, ajuda do servidor para administrar a cidade, se esse servidor está doente e essa Administração não cumpre o seu papel de empregador.