O governo do Estado do Rio anunciou na manhã de ontem (dia 13/08) que todas as servidoras grávidas terão licença do trabalho até o próximo dia 28 para evitar contágio da gripe suína --gripe A (H1N1). Em Minas, professoras e servidoras grávidas da rede pública de ensino serão afastadas a partir do dia 17 e, em São Paulo, o governo limitou o trabalho das gestantes nas escolas e hospitais por causa da doença.

O objetivo das medidas é evitar o contato de grávidas --mais vulneráveis ao vírus H1N1-- com o público.

No Rio, onde 9 das 35 pessoas mortas em consequência da doença eram grávidas, a decisão foi anunciada na quarta-feira após reunião conjunta das secretarias de Saúde e Educação. O secretário da Saúde, Sérgio Côrtes, pediu às empresas privadas que também liberem as gestantes ou, ao menos, desloquem para funções que não tenham contato com o público.

Nas escolas particulares, as aulas voltam dia 17, e a situação das gestantes será avaliada ainda hoje.

Em Minas, a Secretaria de Educação informou no dia 11/08 a decisão do governo estadual que autoriza o afastamento e afirmou que a medida é preventiva. Os diretores das escolas estaduais devem providenciar substituição das afastadas para minimizar o prejuízo aos alunos.

No Estado, a decisão é válida por tempo indeterminado e, segundo a secretaria, pode ser reavaliada depois.

Em São Paulo, o sindicato das escolas particulares se reuniu nesta quarta-feira para avaliar quais medidas tomar para evitar que funcionárias grávidas se contaminem com a gripe A e poderá até recomendar às escolas o afastamento delas.

Fonte: Folha de São Paulo