Vereadores questionam novo contrato


Foi negativa a repercussão na Câmara sobre o novo contrato de capina e roçagem da Prefeitura de Londrina, assinado sem licitação, por seis meses a um custo de R$ 2,4 milhões com a empresa Construtora Xapuri (Conspuri). Vereadores criticaram a onda de contratos emergenciais sem licitação, situação que se arrasta há quase dois anos, por falta do Plano Municipal de Saneamento.

“Até quando vamos ter contratos milionários e sem licitação?”, discursou Rony Alves dos Santos (PTB). “Vamos ficar de braços cruzados diante dessa avalanche de contratos? Será que as empresas de Londrina não poderiam oferecer preços menores?”, questionou. A Conspuri é de Belo Horizonte, Minas Gerais. As terceirizadas Visatec e Seleta, que já prestam serviço de limpeza pública para a administração, reclamam que foram ignoradas pela CMTU e não puderam apresentar propostas.

“Vou entrar com uma denúncia na Promotoria ou com uma ação popular para que esses contratos sejam investigados e esclarecidos”, ameaçou o vereador Rony. “Não podemos ser coniventes porque é uma bomba relógio para o prefeito.” Marcelo Belinati (PP), também deu uma estocada em Barbosa Neto (PDT): “Daqui a pouco só falta contratar empresa do exterior”. O líder de Barbosa na Câmara, vereador Sebastião dos Metalúrgicos (PDT), tentou colocar panos quentes mas, desinformado, errou informações sobre o Plano de Saneamento e se atrapalhou nas explicações. Foi salvo pelo ex-líder Joel Garcia (PDT): “O serviço agora é melhor e será mais controlado. O problema é a falta do Plano de Saneamento, mas a CMTU está à disposição para explicações”, tentou. Sobre a presença de empresas de fora de Londrina nos serviços, alfinetou Belinati: “Houve tempo que as empresas eram convidadas lá em Rondônia. E era na gestão do ex-prefeito Antonio Belinati, via Eduardo Alonso” (ex-diretor da antiga Comurb acusado de corrupção)

Fonte: Jornal de Londrina